Com os avanços tecnológicos, a comunicação alcançou uma conectividade crescente em diferentes segmentos, e um dos setores impactados pela presença digital é o da saúde. As tecnologias inovadoras estabeleceram uma nova dinâmica onde a informação, o acesso aos serviços e aos profissionais de saúde se tornaram mais democráticos, ágeis e personalizados.
Nessa vertente, o acesso à saúde começa antes da ida dos consultórios, das marcações de consultas e realização de procedimentos médicos. Ele se dá início na disseminação, em larga escala, de informações que permitem que as pessoas tenham oportunidade de saber como cuidar melhor da sua saúde ou detectar sinais de alerta de diversas doenças que deixaram de ser pouco conhecidas com a ajuda de uma comunicação versátil e acessível.
Como aliados, temos variadas opções de dispositivos que fornecem orientações e dados em tempo real sobre a saúde dos usuários, como frequência cardíaca, níveis de atividade física, qualidade do sono, hora de beber água, entre outras informações e lembretes.
A telemedicina é outra inovação que despontou e ganhou força, principalmente, a partir da pandemia do coronavírus, que afetou o mundo em 2020. A modalidade, que antes já era salutar, se tornou uma ferramenta ainda mais importante no atendimento médico. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital, somente entre os anos de 2020 e 2021, mais de 7,5 milhões de consultas foram realizadas por telemedicina.
A partir de informações relevantes publicadas em meios de comunicação digitais, como redes sociais de profissionais de saúde e instituições médicas, websites e jornais eletrônicos de grande circulação, a população passou a ter um acesso mais rápido e interativo a informações que dizem respeito à saúde, como prevenção, diagnóstico e tratamentos de doenças dos mais diversos tipos.
Segundo uma pesquisa feita pela Pew Research Center, 86% das pessoas, antes de marcarem uma consulta, fazem pesquisas online.
Essa presença digital também ressignificou a relação entre profissionais de saúde e seus pacientes, afinal, esses especialistas estão cada vez mais conectados, o que naturalmente favorece uma aproximação maior com seus públicos. Esse cenário também se fortaleceu a partir da pandemia de Covid-19: se por um lado, a temível crise sanitária provocou um esvaziamento dos consultórios, por outro, acendeu a possibilidade de uma comunicação mais estreita.
Essa conexão possibilitada pelas ferramentas digitais também abriu caminhos para atendimentos mais personalizados e adaptados às necessidades dos pacientes, o que é um diferencial de peso. Essa nova realidade vem nos lembrar que é limitante pensar que uma relação entre médico e paciente se resume apenas às consultas presenciais. É preciso uma conexão mais intensa, que podemos fazer uso com todos os recursos que os meios digitais nos fornecem. Cabe a cada um de nós, utilizá-los da melhor maneira.